Minha infância foi povoada de histórias russas que minha mãe contava para eu dormir. Sempre protagonizadas por Mamãe Ursa e seus filhotes na neve. Não sei: achava-as meio tristes. Eu era uma menina muito bonitinha, coroada com cachinhos dourados. Aos oito anos, nos mudamos para um edifício onde toda a parte térrea era nossa. Dois apartamentos interligados. Num dos apartamentos do térreo, nosso avô alemão, pai do meu pai, veio morar junto. O avô paterno, Ludwig, foi o melhor amigo de meu irmão e de mim. Isso até os meus 14 anos. O tempo corria – e eu corria junto.
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