Chego na casa do meu próximo amigo Zeka Marques, na rua Lougier de número je ne me rapéle plus século XVII.




Não sei se os 5 anos que estudei francês na Aliance marcuseAlves, Mansceu Chauvin e também Monsieur Roche serviram de algo, já que eu sonhava com as teorias da vida de Mousier Clouvou, com a própria história francesa. Meu sonho era morar em uma mansarda como La Bohême.





O mais interessante foi quando comecei a descobrir a cidade de Paris.





Dividida em séculos, cada um com sua arquitetura e história própria, com seus escritores e atrizes.





Fase Napoleônica, Fase Luiz XV.





O que mais me impressiona hoje era a falta de medo que existia em mim, ou melhor, a liberdade que eu me permitia de vagar pelo mundo descobrindo os séculos, tipos de arquitetura e arte.





E o amor?





Bem, não posso me queixar da quantidade de admiradores que a vida me dava, quanto mais, maior a dificuldade de escolher. Maior a facilidade de mergulhar no mundo dos sonhos.





Nesta época comecei a fazer amigos em diversos séculos de Paris.





Um deles fiz no café De Flore, em Saint Germany, do século XIV.





Denis, adorava que eu falasse do Brasil, era gay e tinha 19 anos.





Imaginava ele arranjar um namorado no Brasil. É claro, ele viria de navio, numa roupa chiquérrima de linho, um chapéu Panamá, por aí falávamos...





Tinha um outro amigo, Monsieur Roger, pintor da Pout Neuve. Conversava com ele balançando minhas pernas, sentada na ponte enquanto ele pintava.





Como eram boas aquelas horas em que viajávamos pela existência.





Ele me contava de sua infância na campanha e eu, a minha no Brasil.





Um dia, fazendo um teste na Aliança Francesa, junto com a Dodôra, quase fomos expulsas da prova, de tanto que ela queria colar!





Na




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